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19-12-2010 15:10Terceira Idade, a melhor idade - Profº Ademir Rodrigues Pereira
29-06-2011 00:1810 Dicas para se viver melhor na terceira idade. - Profº Ademir Rodrigues Pereira
16-01-2014 16:21EVASÃO ESCOLAR, UMA ABORDAGEM POLÍTICO-ANALÍTICA Profº Ademir Rodrigues Pereira
16-01-2014 17:08O FRACASSO ESCOLAR E SUAS CORRELAÇÕES COM AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM Professor Ademir Rodrigues Pereira
20-01-2014 09:30RELAÇÃO FAMÍLIA E ESCOLA: UMA PARCERIA RELEVANTE PARA A FORMAÇÃO DO ALUNO Profº Ademir Rodrigues Pereira
20-01-2014 16:19RACISMO NO BRASIL: DO QUILOMBO AO MUNDO CONTEMPORÂNEO Profº Ademir Rodrigues Pereira
20-01-2014 16:27Como tornar as Aulas mais Dinâmicas e Significativas
“Seja prudente com a novidade. Nunca a procure por ela mesma, mas pela melhoria que poderá proporcionar ao seu trabalho e à sua vida. Essa melhoria depende tanto de você como da própria novidade” (Celso Antunes).
Matemática e Geometria
Jogos matemáticos, material dourado, blocos lógicos, tangran, jogos com dominó, advinhas matemáticas, desafios, vídeos, pesquisas, visitas ao comércio, receita de bolo para estudo de fração ou proporção e grandeza diretamente proporcional, trabalhar gráficos e tabelas através de breves pesquisas em sala de aula (gostos musicais, idades dos alunos, meninas e meninos, etc.).
É interessante usar o livro-texto apenas como suporte, sequência didática. Procure contextualizar os conteúdos, relacionando-os com a realidade dos alunos e com o conhecimento matemático que eles já possuíam. Entender que aplicar exercícios de fixação do conteúdo para posterior reprodução dos tópicos na avaliação, não incita seus aprendizes a produzir conhecimento, pois desta forma, tenta depositar os conhecimentos na mente do educando, não havendo a ação deste sobre aquilo.
Ciências
Experiências nas diversas áreas da ciência (química, física, eletrônica, Ex.: camadas da terra, fósseis, rochas, vulcões, surgimento do sistema solar, reações química, etc.), maquetes, pesquisas com apresentação do trabalho final em sala de aula ou no pátio, roda de conversa, debate (contra e a favor, palestras, júri simulado, gincanas) , projetos (sexualidade, higiene pessoal, higiene na escola, uso do banheiro, não deixar pratos, copos e talheres no chão, como lidar com o lixo, etc).
Língua Portuguesa e Língua Inglesa
Gênero canção e a ludicidade, o gênero canção e a poesia em destaque, o valor da música e a ludicidade, a música e a interação sociocultural, produção de textos pelos alunos, exposição de textos produzidos, sarau de poesias, confecção de livros com textos produzidos pelos alunos, incentivo à leitura através de projetos, incentivo a pesquisa, estímulo à experimentação, produção de carta e bilhetes, quebra-cabeça, bulas de remédio, encenação, etc.
Educação Artística
Incentivo a produção independente, incentivo a arte (dança, música, teatro, trabalho com argila, trabalho com material reciclável, etc), produções através de desenhos, pinturas, dobraduras, poemas, recortes, estrutura e percepção das cores, alusão às datas comemorativas, apresentação de produções dos alunos no pátio da escola, torneios de fantasias, improvisos, etc.
História e Geografia
Trabalhos de pesquisa com apresentação pelos alunos em sala de aula ou no pátio da escola, vídeos, uso do Datashow, indagação, encenação, júri simulado, gincanas, debates, visitas ou excussões (ETA da EMBASA, DASA, Suzano, plantações de eucalipto, plantações de cana, etc.), alusão à História do Distrito, História do município, projetos (Lixo, preservação da natureza, sustentabilidade, datas comemorativas, importância nutritiva dos alimentos, etc.
Educação Física
Aulas práticas e teóricas, torneios entre turmas (futebol, voleibol, etc.), palestras, pesquisas, manifestação da cultura em movimento, jogos e brincadeiras populares como: queimada, rouba-bandeira; jogos de salão como: damas, xadrez, baralho; jogos de raquete como: pingue-pongue, frescobol, etc.
Concluindo
Ainda sobre o papel do educador percebemos que alguns, muitas vezes, não encontram tempo para inovar suas técnicas a fim de aprimorar a maneira como ensinam seus alunos. O que é compreensível, haja vista os salários não tão satisfatórios e as condições precárias de trabalho, em algumas escolas, por eles vivenciados. Vale ressaltar que, para fugir do método tradicional de ensino, não precisamos grandes inovações e recursos financeiros, basta apenas preparar a aula de uma maneira diferente, sequenciando os conteúdos, procurando relacioná-los com o conhecimento cognitivo prévio do aluno e com situações contextualizadas, etc.
Vale ressaltar... É interessante usar o livro-texto apenas como suporte, sequência didática.
Ainda: O professor terá, aproximadamente....
Matemática ► 200 aulas no ano
Ciências ► 120 aulas no ano
Língua Portuguesa ► 240 aulas no ano
História/Geografia ► 80 aulas no ano
Educação Física ► 80 aulas no ano
Geometria ► 80 aulas no ano
Educação Artística► 80 aulas no ano
Inglês ► 80 aulas no ano
Organização: Ademir Rodrigues Pereira
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Faltou transparência na aplicação da Prova Brasil de Ciências
Até o exame da prova de ciência, ao final do ano de 2013, professores e gestores não tinham informações claras sobre como será a avaliação. Faltou transparência.

A aplicação da Prova Brasil de 2013, que ocorreu entre os dias 11 e 22 de novembro, foi marcada por muitas surpresas. Desde abril, quando o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou a inclusão de Ciências no exame, os detalhes foram sendo divulgados a contagotas. Faltando apenas um mês, pouco se sabia sobre os conteúdos que seriam cobrados e os critérios utilizados para definir quais estudantes e quantas escolas iriam participar da avaliação.
Em junho, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou as primeiras informações por meio da Portaria 304, publicada no Diário Oficial da União. De acordo com o texto, os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental e do 3º ano do Médio, que participam da Prova Brasil e da Avaliação Nacional da Educação Básica (Aneb) - mais conhecida como Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) -, seriam avaliados em 2013 em Ciências, além das tradicionais disciplinas Língua Portuguesa e Matemática. Por causa dessa ampliação, a prova seria realizada em dois dias. Até então, imaginava-se que apenas as Ciências Naturais seriam cobradas. Em setembro, no entanto, o Inep confirmou que também avaliaria as Humanas. Seriam 26 questões de cada nova área.
Ampliar o leque de disciplinas contempladas na prova é positivo, pois sinaliza que essas áreas são importantes e merecem atenção dos governos. No entanto, preocupa a forma como essa inclusão foi feita. Se o objetivo é verificar o desempenho dos estudantes e, com essas informações, elaborar políticas públicas para melhorar a qualidade do ensino, faz-se necessário ouvir a sociedade - em especial, os educadores - para construir o melhor instrumento de avaliação possível.
Esse debate mais amplo, infelizmente, não ocorreu. As questões que foram usadas nas provas foram elaboradas no primeiro semestre, sem que houvesse uma consulta pública para referendar as matrizes de referência - que orientam a elaboração dessas perguntas -, como normalmente ocorre em provas desse porte.
Segundo o Inep, o material foi feito com base em textos oficiais que pautam o ensino nacional e contou com a mobilização da Sociedade Brasileira no Ensino de Ciências, além de especialistas de área, técnicos do instituto e representações do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e Ministério da Educação (MEC). Não houve, no entanto, o envolvimento direto de professores e gestores escolares.
Uma avaliação com questões em aberto
As secretarias receberam as matrizes em julho e, em setembro, o Inep enviou o texto Inclusão de Ciências no Saeb - Documento Básico, que explicava o processo de inserção das áreas de Ciências Humanas e Naturais no exame.
O documento, que até o final de setembro ainda estava em fase de finalização e aberto a sugestões, deixava muitas dúvidas sobre como a prova foi desenhada.
A primeira pergunta que pode ser levantada é por que fazer avaliação censitária e não amostral? O Inep alegava ser preciso conhecer o desempenho dos alunos em cada escola. Mas se o exame seria um piloto, como aparece no texto oficial, não seria melhor aplicar a prova apenas nas escolas que participam da Aneb? Com isso, teríamos uma amostra significativa de instituições públicas e privadas, sem o gasto que pressupõe a aplicação de um exame para todos.
Outro problema: os alunos do 5º ano não seriam avaliados em Ciências nesta edição da prova. Se a proposta era analisar o desempenho dos estudantes, é importante saber com quais conhecimentos eles terminam o primeiro ciclo do Fundamental. Perde-se também a chance de influenciar as secretarias a valorizar outros temas, além de Língua Portuguesa e Matemática, nos currículos do 1º ao 5º ano e nas ações de formação.
Também fundamental é o debate sobre a qualidade das questões que seriam aplicadas aos alunos em novembro. No caso do 3º ano do Ensino Médio, as perguntas tiveram como base a mesma matriz utilizada no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e, em 2014, será criada uma específica. Já para o 9º ano, a matriz elaborada apresentou apenas os eixos estruturantes de cada área, colocados de forma abrangente e pouco explicativa, sem descrever as habilidades que seriam avaliadas.
A avaliação correu-se o risco de não ser bem-feita, podendo trazer consequências desastrosas e incentivar práticas que vão atrapalhar mais do que contribuir com a aprendizagem. Quando aparece na matriz de referência, por exemplo, o termo "reconhecer conceitos", sem uma explicação do que se entende por isso, corre-se o risco de as escolas passarem a valorizar a memorização de listas de descrições desconexas. Isso se distancia muito das competências que devem ser desenvolvidas pelos estudantes: aprender a acessar um novo conhecimento, observar, levantar hipóteses, fazer relações e comparações, entre outras. Retrocessos como esse levam tempo para ser desconstruídos.
No caso das Ciências Humanas, há ainda um agravante. Conteúdos - como Cartografia, em Geografia, ou noção de tempo, relacionada à História geral - podem ser inquiridos a alunos de todo o país. Mas existem outros muito específicos e relacionados a questões locais e regionais, que pressupõem um tratamento diferenciado na hora de organizar as provas.
Até a aplicação da prova, tais questões não foram respondidas nem os problemas sanados. Diante desse cenário, é difícil acreditar que os resultados, com ampla divulgação prevista para junho de 2014, possam realmente traduzir o que os alunos sabem e o que falta aprender, servindo de subsídio para a elaboração de políticas públicas eficazes. O país segue sem um projeto claro de Educação, e isso não se resolve impondo avaliações.
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